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Joana Schurr nasceu em Março de 1997, em Munique. Viveu no Porto até 2017, ano em que se mudou para as Caldas da Rainha, para estudar Som e Imagem na ESAD.cr e onde ficou até 2022. Neste momento reside e trabalha em Berlim.

É uma jovem videoartist que testa o poder estático, e outras dinâmicas possíveis da imagem em movimento e da cenografia, como ferramentas para a exploração da observação e autobiografia. Interessa-se pelo seu próprio desconforto em câmara, e apodera-se da vulnerabilidade das situações que imagina, como veículo potenciador da autoterapia. Cria quadros-vivos onde funde, num domínio experimental, o peso do violento e cru com o etéreo e simbólico. Um dos objetivos fundamentais dos seus projetos é a estimulação de sensações no observador, através da relação entre som, imagem e texto, e a confluência destes elementos, ao invés da necessidade da compreensão direta dos assuntos que estão a ser tratados.

Destaca-se a sua participação como videógrafa no projeto da Omnichord Records, com a artista Surma e a integração na equipa do Festival Impulso desde 2021. Fez parte da equipa do evento “Cinebanda”, dirigido por Laurent Filipe, também enquanto videógrafa e montadora dos trailers e documentários finais das cidades de Leiria e Peniche. O seu projeto final de licenciatura foi escolhido para a XXVIII edição do Festival Caminhos do Cinema Português, na categoria “Seleção Ensaios”.